Comemorou-se ontem, 1 de outubro, o Dia Mundial da Música, uma data que não só celebra a arte musical, mas também traz à tona os desafios enfrentados pelos músicos, especialmente em Moçambique.

O incumprimento no pagamento pelos promotores de espectáculos tem-se tornado um problema crescente, afectando a nova geração de artistas que se dedicam a expressar seu talento.

Músicos como Raça Oculta, de Nampula, e Mendys, de Pemba, destacam a preocupação com a valorização do trabalho artístico em meio a esse dilema. Apesar das dificuldades financeiras, eles afirmam que a saúde da música no país continua forte, tanto na produção quanto na execução e nas letras. Júlia Duarte, que também se juntou à discussão na Rádio Moçambique, compartilhou dessa perspectiva optimista.

A celebração do Dia Mundial da Música foi marcada por mensagens sobre a importância dos direitos autorais. Em Portugal, o músico Paulo Furtado ressaltou a necessidade de respeito por esses direitos, não apenas como uma questão legal, mas como um factor vital para a sobrevivência dos profissionais da música. Ele também destacou a importância de garantir acesso à educação musical, reforçando que a valorização dos artistas é fundamental.

Instituído em 1975 pelo Conselho Internacional da Música, o Dia Mundial da Música visa promover a diversidade musical e os ideais da UNESCO, como a paz e a amizade entre as pessoas. A data é uma oportunidade de lembrar que os músicos são profissionais cujo trabalho merece reconhecimento e respeito.