O ícone da Marrabenta, Dilon Djindji, está doente e internado no HCM. dJINJI teve mesmo de passar pela sala de cuidados intensivos numa outra unidade hospitalar. Este sábado, o músico recebeu a visita da ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula.

Internado esta sexta-feira, o músico moçambicano de 96 anos de idade, conhecido como ícone do ritmo Marrabenta Dilon Djidji, passou primeiro pelos cuidados intensivos no Hospital Geral de Mavalane, e foi transferido para o Hospital Central de Maputo, onde também precisou passar por cuidados intensivos.

Na manhã deste sábado, a ministra da cultura e turismo esteve no hospital para inteirar-se da situação e conversar com os médicos que cuidam do músico.

“Continua com o quadro clínico crítico entretanto com alguma melhoria, como puderam ver ele próprio está a falar e o importante para nós é que está ser muito bem atendido e melhor apoio possível. Tem uma equipa de médicos que está à volta do nosso embondeiro a apoiá-lo”, reagiu Materula, após visitar o músico.

No momento crítico da vida do músico de Marracuene, Materula diz que adquirir obras discográficas e exaltar a sua grandeza nas artes, é a melhor forma de ajudar o artista. “A melhor forma de nos prestarmos homenagem, apoiarmos e esperamos perto do Dilon, é ouvindo, consumido e comprando as suas obras discográficas”, adverte a ministra.

Dilon tem vindo a ter algumas recaídas nos últimos dias, e a noite de segunda-feira foi mais pesada, segundo o filho mais velho do músico. “Ele começou por sentir-se mal e o levamos para o hospital de Marracuene e dali foi transferido para o Hospital de Mavalane e posterior Central de Maputo. ele estava em Estado Crítico”, relatou ao O País, António Dilon Djindji.

A equipa médica que acompanha a evolução sanitária do músico, fala neste momento de um quadro clínico estável, apesar de carecer de atenção. “Devagarinho vai melhorando mas é uma doente que carece de toda a atenção de todos nós, desde as equipas médicas, enfermagem e auxiliares todos estamos empenhados em fazer o melhor”, disse Anelsa Daniel, médica pneumologista no Hospital central de Maputo.
Enquanto o governo promete ajudar no que puder, o dono de ritmos como, Maria Teresa, Marracuene, Maria Rosa, Podina e Angelina, segue luta pela vida, no hospital central de Maputo.

Fonte: O País