Artistas, académicos e produtores de mais diversificadas áreas sugeriram em Maputo, a criação de um Conselho Nacional de Combate à Pirataria. A proposta surgiu na sequência de um workshop sobre combate à pirataria no sector das indústrias culturais e criativas, denominado “Parcerias Anti Pirataria (PAP)”.

Os artistas acreditam que a música, é a área mais afectada. De acordo com o painel que debateu design, literatura e artes plásticas, moderado pelo director da Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane, Eduardo Lichuge, pretende-se que seja um órgão independente, formado por artistas e com representantes da sociedade civil, advogados, entre outros grupos socio-culturais.

“Foi um prazer participar do workshop PAP (Parceiros Anti Pirataria) promovido pela Multichoice Moçambique. Esta iniciativa permitiu-me conversar directamente com algumas instituições do estado que defendem os interesses da classe artística e também parceiros key players da área de cinema , televisão entre e outros. Várias propostas interessantes surgiram para ultrapassar os desafios e estou ansioso para ver as mesmas a serem executadas. Estou feliz por fazer parte da solução.” Ell Puto

O evento foi organizado pela MultiChoice Moçambique, com vista a consciencializar os cidadãos, sob os perigos da pirataria.
Participaram entidades como Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM), Instituto Nacional de Tecnologias de Informação (INTIC), Sociedade Moçambicana de Autores (SOMAS), Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas (INIC), entre outras.