A exposição “Manas 2000-2024”, que inaugurou esta segunda-feira, na Galeria do Centro Cultural Franco-Moçambicano, narra uma jornada de há vinte anos da fotógrafa dinamarquesa Ditte Haarløv Johnsen.
A mostra procura narrar a luta ou resiliência do movimento de luta pelos direitos humanos em Moçambique, através de um conjunto de registos resultados de uma relação de cumplicidade entre as manas, a câmera, e a fotógrafa.
De acordo com Caio Simões de Araújo, pesquisador e curador afiliado ao Centre for Humanities Research, da University of the Western Cape, na África do Sul, estas fotografias, “nos guiam através do tempo, como um arquivo vivo e em constante construção”.
O académico considera que as fotografias constroem uma experiência íntima, familiar, e afectiva a redor das manas.